domingo, 12 de setembro de 2010

Dual Life






Falar da dualidade da vida não é um assunto fácil de falar, quanto menos de se viver. O ser humano sempre está na incessante busca de respostas, de querer mais...e sempre encontra na sua frente dois caminhos (ou mais), nos quais estão as escolhas certas e as escolhas erradas. Talvez seja nessa escolha que erramos mais, ou talvez seja durante o caminho escolhido é que erramos mais, mas independente de onde seja que haja o erro, o fato é que: ele acontece e nós procuramos em algo ou alguém para podermos nos apoiar. Daí a importância dos amigos, além de várias outras coisas.

A amizade é uma espécie de casamento de almas: você une as alegrias, as tristezas, as frustrações, os momentos bons e tudo o que mais há. A gente se propõe a doar nosso tempo, emprestar nosso ouvido, dar o nosso colo, em troca de que? Das mesmas coisas. Por que alegrias compartilhadas na amizade, é sempre uma alegria dupla, e uma tristeza partilhada é uma meia tristeza. É como se vivêssemos a vida do outro, mas sem interferir no intimo, participando de forma ativa mas dando espaço...é uma dualidade sem fim.

E como já dizia Camões sobre o amor (sem especificar qual tipo de amor), usando aquela dualidade: “é um nunca contentar-se de contente/ é um cuidar que ganha em se perder”.


P.s.:E porque não termos um brilho fosco e transparente, uma alma forte e vibrante!? 

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