domingo, 12 de dezembro de 2010

Definição da Liberdade


Como tem muito tempo que não posto no blog, devido a varias correria do dia-a-dia, vou postar um texto que já tinha o feito a algum tempo, logo depois quando eu tinha completado 18 anos, mas não tive ‘disposição’ de postar antes:

A pouco tempo completei meus tão sonhados 18 anos e sinto como se nada tivesse mudado, em vista de tudo que eu imaginei. A começar pelas sensações, são as mesmas de todos os dias, sem mudar em NA-DA. Eu imaginava me sentir velho, responsável e dono de mim mesmo, imaginava também sentir aquela sensação de liberdade inigualável. Mas, tudo continuou como sempre.

Tirando o fato de poder entrar em determinados lugares, tirar carteira, e coisas comuns, somente dos ‘mais velhos’ os 18 anos não mudou em absolutamente nada na minha rotina. Mas, talvez por faltar essa mesma maturidade, é que não sabia/percebia que todas essas mudanças viriam com o tempo e com prática, porque toda mudança radical causa transtornos, acredito então que muda depois dos 18, mas aos poucos, quase que imperceptivelmente.

Sabe aquela sensação de liberdade, que esperava logo quando completasse 18 primaveras? Então, posso sentir o seu inicio, o seu fluir no meu dia-a-dia. Agora então, posso acreditar que, realmente essas sensações existem, mas são brandas, como quando uma água chuviscada molha seu rosto e escorre lentamente.

E tem aquela pergunta, faculdade muda ou não você? Considero demasiadamente tola essa pergunta, não necessariamente que A FACULDADE te muda, mas você (nos) está numa fase de transição entre adolescência e idade adulta (ou não), e consequentemente as mudanças viram, querendo ou não. Lógico que de alguma forma a faculdade interfere nisso, mas não é valor preditivo ou determinante. E sim, já posso sentir algumas mudanças...

Será que seria muito atrevimento falar de amores? Acho que não. Nunca me enganaram que com 18 anos não viessem responsabilidades, ate pelo contrario, sempre fizeram dessa idade um estereotipo de responsabilidade, medo, perigo, obrigações, deveres, oportunidades, e de ser um momento decisivo, para o que, eu ainda não descobri. Mas nessa fase, os sentidos ficam aguçados, os romances, prazeres, e tudo aquilo que antes era normal, fica amplificado, como uma espécie de teste convidativo. E exatamente nessa fase existem as promessas de nunca amar (fácil), ter prazer somente por prazer, famoso ‘pegar mas não se apegar’, e tudo vira lenda: você se apaixona, pega e se apega, e vive muito bem de todas as formas, não perde nem um segundo com isso.

Falando em responsabilidades e momentos decisivos, não sei porque a tamanha pressão que sofremos nessa transição. Temos um mundo de sonhos para serem realizados, e temos tempo, não que tudo deve ser festa, mas com calma, tempo ao tempo. Não estamos nem perto da metade da vida, independência esta batendo a nossa porta e pedindo pra entrar. Afinal, somos humanos como todos, temos anseios, desejos, e precisamos ser ouvidos e entendidos.

E que nisso tudo, a razão seja nossa companheira, sem sobrepor emoções.


P.s.: ...e, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer!

3 comentários:

  1. 18 eu superei! mas a frustração dos 19 é a pior coisa do mundo. vc vê que já é adulto há um ano - e não foi nem por um dia sequer...

    (e olha que eu já tenho 21... hahaha)

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  2. 1- Obrigado Jéssica.

    2- Eu estou nos 19, mas sei lá. Loucura danada, muito sentimento, muita intensidade, muito tudo! Mas é complicado...rs

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