segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Can You Feeling Me?


Interessante como a vida da gente acontece tantas surpresas, que às vezes não sabemos lidar com isso, com esses fatos, com tudo. São novos amores, novas amizades, novos relacionamentos, novas atitudes, novas formas de ver e viver a vida, novos enfrentamentos e ate novidades na prática social. Tudo novo de novo e sempre.
E nessa confusão, nessa mistura de coisas novas, sempre há espaço para o ‘velho’. É onde tiramos as lições, aprendemos (ou não) o que se deve fazer, e muitas pessoas chamam isso de maturidade. Também podemos dizer que o tempo é uma marcação cronológica que nem sempre é regra: não necessariamente o mais velho é mais sábio e mais maduro, não é necessariamente o mais novo que irá quebrar mais a cara, não é necessariamente o mais novo o menos vivido e o mais velho mais aproveitado. Mas em alguns pontos fazem diferença e isso é inegável.
Posso ate estar errado, mas enxergo a vida, metaforicamente falando, como uma estrada e um motorista: você decide quais caminhos seguir e sabe a dor e a delicia de cada um, alem de saber os riscos (na grande maioria das vezes), corre esses riscos e mesmo sendo experiente às vezes a estrada pode te surpreender com coisas boas ou ruins.
Acredito também que o amor, pode ser comparado a isso. E o interessante é que todos nos vivemos o amor, o fato de gostar, de querer estar junto, de sentir aquela necessidade e coisas do tipo, mas quase ninguém tem a capacidade de soltar um bom e sonoro “Eu te amo” quando esse sentimento é verdadeiro. E que fique claro, “Eu te amo” não é “Bom Dia” pra se falar a qualquer pessoa e a toda hora. Convenhamos que não há nada mais complicado que o tal do amar, sim, essa pequena palavra de quatro letras nos traz tantas coisas boas e tantas preocupações, conflitos e afins que chegamos a pensar em desistir e nunca mais tentar e persistir.

Existe também outra coisa que é fato, é o tal do sofrer, e como acredito, isso está intrinsecamente ligado ao amor e é de curso inexorável ao processo de amar, viver e aproveitar esses momentos. Novamente, devemos apenas 'escolher' por quem vale a pena sofrer. Mas eu diria que não é nada que seja insuportável, sobre-humano ou coisa parecida qualquer, mas é algo sim que incomoda, da aquela dor no peito, machuca o espírito, mas como quase todas as outras coisas da vida o tempo acalenta e acalma. Ouso a dizer sempre pra mim "-Calma, o tempo é um bom conselheiro!". Mas de uma coisa eu tenho certeza, o tempo não cura nada, apenas tira o incurável do centro das atenções, até quem sabe esquecermos o que incomoda.

Mas voltando ao amor, aos amores, ao amar, digo ao fato de eu estar amando. Longe de querer fazer declarações de amor (até mesmo por que não sou dado a isso...aham) sinto necessidade de sentir isso, necessidade de sentir amado, já que, demonstro quando há reciprocidade, apesar de não falar sobre isso sempre. Entretanto o sentimento é como o vento...não se vê, não se pega, apenas se sente.
E aí que eu achei um texto falando sobre algo semelhante, e vale a pena ler: “As pessoas não sabem valorizar os sentimentos, não sabem quão grande é o seu valor, e parecem ter a vergonha de mostrar que estão apaixonadas.Você é assim ? Que pena,mais você faz parte da grande maioria que não tem o privilégio de saber o que é amar sem MEDO,porque medo não é ficar no escuro e querer sair, não é se deparar com um cão bravo sem poder correr,MEDO é dizer eu te amo sem saber o que significa e como se traduz este sentimento. Bobo não é aquele que se desmancha de carinho pelo outro, bobo é aquele que se diz ser o frio, e quando perde aí sim se torna um palhaço de não ter vivido o amor. Esses vivem pela sociedade por vergonha de mostrar-se carente e apaixonado. Pois eu não vivo por vocês, vivo por mim e quem esta do meu lado, porque afinal de contas... Enquanto  se preocupam com o cisco que esta no olho do vizinho, não enxergam o elefante que caiu em cima de vocês.”

P.s.: Ainda espero, sem pressa, ouvir e ver seus lábios gesticulando e pronunciando um “Gosto muito de você” ou “Eu te amo”.

Um comentário:

  1. E porque não falar de amor, não é mesmo? Afinal... quem é que não gosta de falar de amor... de amar... de ser amado?
    Somos movidos por sentimentos. E o mais forte deles: O AMOR!
    Vamos descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e que cada instante que vai embora não volta mais. ;)
    Por isso... Gostemos de alguém que nos ame, alguém que nos espere, alguém que nos compreenda mesmo nos momentos de loucura. Alguém que nos ajude e que nos guie, que seja nosso apoio, nossa esperança. Gostemos de alguém que seja fiel, que sonhe junto, que só pense na gente. Gostemos de alguém que nos espere até o final, de alguém que sofra junto, que ria junto, que enxugue nossas lágrimas. Que nos abrigue quando necessário, que fique feliz com nossas alegrias e que nos dê forças depois de um fracasso. Gostemos de alguém que volte para conversar depois da briga, depois do desencontro. De alguém que caminhe sempre lado a lado, que seja companheiro, que respeite nossas fantasias, nossas ilusões. Gostemos de alguém que nos ame.
    E uma coisa é válido lembrar:.. não goste apenas do amor, goste de alguém que sinta o mesmo por você. =)
    Particularmente, se é melhor arriscar, vou fundo. Não tenho medo de amar.
    =D

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