quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

...ultrapassa qualquer entendimento!


Existem tantas coisas que nos levam a pensar a razão do porque disso ou daquilo acontecer dessa ou daquela forma, e como eu já havia dito em textos anteriores não há nada mais que me fascina do que o comportamento humano. E agora vou me dar ao direito de descrever de um ponto unilateral a visão que tenho de pessoas que “cuidam” da vida de outras.
Poderia começar dizendo que é meio ou muito complicado falar sobre isso, já que, todo mundo de alguma forma, algum dia já se interessou pela vida alheia. E que atire a primeira pedra quem nunca foi curioso em relação a isso. Mas acredito que existem ‘interesses’ E “interesses” pela vida alheia. Tem pessoas que torna isso hábito, e tem outras que levam isso como estilo de vida, quase como uma profissão. Ai que surge a pergunta: estão tomando conta tão bem assim da própria vida que sobre tempo pra cuidar da vida das outras pessoas? E a resposta é mais surpreendente ainda: Não, na maioria das vezes a própria vida esta totalmente desandada, tanto amorosamente, quanto em qualquer outro tempo, e verdade seja dita? Quando principalmente está desandando no amor, ai que acaba com o resto mesmo.
Há ainda quem carregue como ‘ditado’ de vida: Não há nada mais interessante que a vida alheia. E dentro desses aspectos os mais variados tipos de “tomar conta”, “dar conta”, ”vigiar e espalhar”, “vigiar e cobrar” e até mesmo quem se acha no direito de discutir a melhor forma de se levar a vida da OUTRA pessoa. Quase que inacreditável não é?! Sábio quem disse que “Se conselho fosse bom, não se dava, vendia”.
Para ser mais claro ainda, porque às vezes ser pouco claro não dá certo, tem quem não entenda ironias e mensagens subliminares. Ter curiosidade sobre a vida alheia é normal, somos seres humanos susceptíveis tanto ao erro quanto a curiosidade, mas ceder a essas vontades é coisa que não se deveria ser feita, e se for feita que guarde aquilo para você. O que te leva a pensar que tendo posse “dessas informações” te dá o direito de cobrar algo de alguém, ou mesmo ‘passar para frente’? Já não basta “estar sabendo demais”, não? Mas cada cabeça é o seu guia, e tudo que se faz aqui na terra, aqui mesmo se paga, de uma forma ou de outra.
Poderia dizer que, sábio mesmo é quem sabe das coisas, tem ciência disso e mesmo assim continua na sua verdade. Afinal, qual a necessidade em todo mundo saber que você sabe de algo? E voltando ao fato  dos conselhos bons e de graça, realmente me indigna e muito quando existem pessoas que ouvem ‘conselhos’ e tomam atitudes a partir deles sem ter um pingo de opinião própria ou autocrítica, e o pior mesmo é quem se acha no direito de falar achando que tem toda a razão do mundo, antes mesmo de conhecer qualquer que sejam os fatos e razões.
Há controvérsias de que foi Shakespeare quem disse isso, mas quem quer que seja, foi MAIS UM SÁBIO: Ignorar os fatos, não os altera.
E ai que as palavras dizem muito:
A palavra de quatro letras mais usada: “amor”, pratique-o, nas suas formas mais variadas.

A palavra de seis letras mais rápida: ”fofoca”, ignore-a, afinal quem disse que é mesmo verdade?
A palavra de seis letras mais necessária: “perdão”, aplique-o, necessário constantemente.
A palavra de três letras mais satisfatória: “nós”, use-a sempre que puder e achar necessário.

P.s.: Das nossas artes, das nossas partes, das nossas vidas, dos nossos entendimentos, tudo que fica mesmo, é aquilo que vivemos, convivemos, viveremos.
P.s.2: Não dispenso uma má companhia, ela me enche de qualidades...

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